quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


O Colégio Alumni Carlos Eduardo Grossenbacher vem aqui agradecer a todos pelas conquistas deste ano que vem chegando ao fim e desejar muito sucesso e ainda mais trabalho para 2012!

Um Feliz Natal e que 2012 venha com tudo!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Convite


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O CAMINHO DO CAVALEIRO III

O tempo passa e o aprendiz segue para o Oeste, cujo símbolo é o crepúsculo. O pôr-do-sol sempre impressionou o homem, sempre inspirou-lhe à meditação. O Ocidente, outono da vida, é quando sentamos para pensar nas folhas que caem enfeitando o chão.



Tempo de olhar para trás e procurar, nos erros e acertos do passado, os reais ensinamentos da vida, projetando os próximos passos, revendo conceitos e reafirmando alianças.

Cumpre ao peregrino-escudeiro que honrosamente passou pelas tarefas do Sul e do Ocidente do Templo, atravessar a derradeira etapa de seu processo de formação: as inóspitas plagas setentrionais.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O CAMINHO DO CAVALEIRO II

No Sul, atingindo o Sol o meridiano e ardendo o verão da vida como ápice do calor, da luz, da matéria e da energia ativa (yang), é onde corre o Campo dos Pajens.  Na Cavalaria Medieval, o primeiro estágio (grau) em que o aprendiz ingressava era o de pajem, quando era posto à disposição de um suserano, para servi-lo quase que como um criado. No entanto, era justamente neste estado de servidão que aprendia suas primeiras lições das artes da cavalaria – manejo de armas, equitação, boas maneiras, etc. Assim, aprendia servindo, crescia observando as virtudes de um bom cavaleiro.



Como na vida, marcando os doces anos da juventude, o Campo dos Pajens significaria tempos da pureza e da leveza da irresponsabilidade.  Irresponsabilidade não significa, necessariamente, uma falha de conduta, uma falta, mas o reflexo da sua imaturidade: à medida que vivemos e vamos amadurecendo, aumenta a responsabilidade pelos nossos atos e diminui a tolerância sobre nossos erros.

O pajem desfruta da irresponsabilidade ante sua condição de educando – é-lhe permitido o erro como método de aprendizado. Ora, quando ingressamos na adolescência, tropeçamos na falta de experiência e
na insegurança, tornando-nos suscetíveis a alguns desvios. A Cavalaria, porém,  oferece um atento sentinela ao jovem – o Comendador Pajem, que além de concentrar as funções dos sete Preceptores dentro do Capítulo, apontando as Sete Virtudes como um caminho correto.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Dando continuidade ao Projeto Rede de Negócios, no qual solicitamos  informações profissionais através do blog do Colégio, gostaríamos de  convidar todos a participarem do “1° Encontro de Negócios”cujo objetivo é  reunir os interessados para discutir temas relacionados ao dia a dia de quem precisa tomar decisões em suas empresas. Muitos estão iniciando/assumindo  empresas familiares ou mesmo cargos de gerência em suas empresas e com isso dúvidas e problemas sempre surgirão. Ajudar a diminuir o impacto destes é o objetivo do encontro.


De que forma funciona?

Uma vez por mês os interessados se reunirão afim de discutir temas relacionados ao seu negócio*, com a intenção de expor suas práticas e dificuldades. A intenção é que o conhecimento de um, ajude na dificuldade do outro.


Estamos trabalhando para sempre contar com um empresário convidado, alguém que poderá dar sua opinião sobre os temas abordados, o que deu ou não deu certo em sua empresa, retornos obtidos, dificuldades enfrentadas, enfim, sua visão das práticas/temas ali discutidos.

O primeiro encontro terá o objetivo de nos conhecermos profissionalmente, onde cada um terá um breve espaço para dizer com o que/onde/funções do que trabalha.

Como proceder?

Confirmar presença até 05/09 através dos e-mails:

wal...@walterferreira.com.br / felipp...@gmail.com
Data: 08/09/2011

Convidado: Tio Paulo César Lopes

Horário: 19h
Local: Casa do Comércio
Investimento: R$ 10,00 (coffe break)


Segue em anexo o flyer do primeiro encontro (agradecimento ao irmão Diogo

Mendes).





sexta-feira, 22 de julho de 2011

DER KRAKE




A Agência DER KRAKE apresenta-lhes o projeto de viabilização do livro “A TERRÍVEL MORTE DO ADIDO DO CONSULADO PORTUGUÊS”, de autoria de Fernando Henrique Becker Silva, através de crowdfunding.


O que é crowdfunding?


É uma modalidade de financiamento coletivo de projetos culturais mediante a contribuição financeira por parte de interessados em viabilizá-los, representando, no caso específico de livros, a compra antecipada de exemplares ainda a serempublicados.

Como funciona o projeto?

As pessoas físicas poderão participar do projeto adquirindo um dos dois tipos dequotas até 15.SET.2011:


- tipo “A”, no valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais), que garante ao adquirente, além de dois (02) exemplares do livro (que será publicado até 30.NOV.2011 e entregue até o dia 15.DEZ.2011), conste seu nome completo na primeira edição do livro como financiador do projeto e incentivador da cultura; ou

- tipo “B”, também no valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais), que garante ao adquirente,além de um (01) exemplar do livro, a devolução de R$ 25,00 (vinte e cinco reais) até o dia 15.FEV.2012, constando ainda seu nome completo na primeira edição do livro como financiador do projeto e incentivador da cultura;


* As pessoas físicas poderão adquirir quantas quotas quiserem.


As pessoas jurídicas poderão participar do projeto adquirindo quotas no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais), que garante à empresa adquirente, além dedez (10) exemplares do livro, conste seu nome no livro como financiador do projeto e incentivador da cultura.

* As pessoas físicas poderão adquirir quantas quotas quiserem.


OBSERVAÇÃO: Na hipótese da Agência DER KRAKE e o autor não conseguirem levantar recursos suficientes para viabilizar a publicação da obra até 30.SET.2011, o participante será reembolsado da integralidade do valor antecipado até o dia 05.OUT.2011.


O que é a Agência DER KRAKE?

Criada no primeiro semestre de 2011, a agência DER KRAKE atua tanto como plataforma de venda de produtos culturais (livros, HQs, graphic novels, peças teatrais, palestras, etc.) quanto como facilitadora/viabilizadora de projetos através das mais variadas modalidades de captação de recursos. Trata-se, enfim, de um grande balcão de negócios culturais. Seu site: www.derkrake.com.br


Do que trata o livro a ser publicado?

O livro “A TERRÍVEL MORTE DO ADIDO DO CONSULADO PORTUGUÊS” é um romance policial ambientado numa incerta cidade de origem alemã no final da década de 1930, composto por três histórias (“O SUMIÇO DE TRAULD MUNCHOW”, “A TERRÍVEL MORTE DO ADIDO DO CONSULADOPORTUGUES” e “EL DESTRIPADOR PORTEÑO”) que contam as aventuras do
detetive Afonso Machado da Maia e do inspetor de polícia Dr. Karl Feigenbaum na elucidação de casos pitorescos.

Trata-se de um livro que contribuirá, e muito, para a cultura nacional e regional. Atémesmo porque toda cidade que se preze, precisa ter seu próprio detetive particular na literatura.

O livro custará, nas livrarias, R$ 25,00 (vinte e cinco reais). Faça parte desta história! Aproveite! Seja um financiador do projeto!

Preencha os dados abaixo e envie para o e-mail fernando@rbs.adv.br ou contato@derkrake.com.br :


Nome completo:

Telefone:

Endereço:

E-mail:

 

( ) Pessoa física tipo “A”

( ) Pessoa física tipo “B”

( ) Pessoa jurídica

sábado, 25 de junho de 2011

O CAMINHO DO CAVALEIRO

Assim como a palavra, que percorre as quatro pontas do Templo, o jovem que ingressa na cavalaria também tem um caminho a vencer. Um caminho místico, no qual é conduzido não pelos próprios pés, mas pelo tempo. Não se alimenta de pão, mas dos ensinamentos que colhe pelos campos, saciando-lhe as necessidades e dando-lhe sustento para o desafios da estrada. Um caminho que o levará a um destino incerto, para uma das tantas cortes da maturidade.






Na Idade Média, o menino era retirado dos cuidados da mãe aos 7 ou 8 anos de idade, e desde logo iniciava sua preparação para, quiçá um dia, por seus méritos e sob a proteção de São Miguel e São Jorge, servir a Deus e defender a justiça como cavaleiro.

No Leste do Templo, símbolo do Sol que nasce e representando a explosão primaveril, o jovem DeMolay inicia sua formação na Escola da Cavalaria quando é recebido pelo Ilustre Comendador Cavaleiro em um dos convento da Ordem Sagrada dos Soldados Companheiros de Jacques DeMolay. Conduzido até ali pelos cuidados e proteção maternais da Ordem DeMolay,que ensinando-lhe as Sete Virtudes Cardeais fê-lo apto a pleitear o ingresso na  Escola de Cavalaria, nas Plagas Orientais, onde nasce e renasce toda Energia, o
jovem submete-se à tutela do ICC, qual os meninos de outrora, que passavam da mãe aos cuidados de um príncipe, senhor ou mesmo outro cavaleiro, para servir-lhe como Pajens.

No Oriente, destarte, o pajem é posto na estrada nem bem raiou o dia. São os primeiros passos, inseguros e cambaleantes, que haverão de ganhar força e destreza com o passar das estações.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

UM Corretora de Valores




A UM Corretora de Valores, empresa com 40 anos de atividade, disponibiliza um vasto banco de informações e ferramentas modernas para auxiliar clientes de forma personalizada, seja qual for o perfil e expectativa de retorno.



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sábado, 11 de junho de 2011

SIMBOLISMO DA ASTRONOMIA DO TEMPLO

Os templos derivados do de Salomão regem-se pelas mesmas leis universais: assim como na Natureza, há espaço para toda a dualidade imaginada ou existente, uma vez que tudo está sujeito à regra da busca pelo equilíbrio, da busca pela harmonia: o frio e o calor, o fraco e o forte, o bem e o mau, a vida e a morte.

Mas por que os templos dispõem-se neste sentido Leste-Oeste? De AROLA uma explicação:

“As absides das igrejas românicas orientam-se para o leste, a saída do sol, assim correspondendo ao signo zodiacal de Áries, isto é, ao equinócio da primavera, quando o gelo se dilui e a vida reaparece no mundo, a rosa de cinco pétalas se abre, manifestando o retorno do Espírito de Deus sobre a terra. (…) Quando o fiel entra na igreja, usa a porta orientada para oeste, onde fica o signo de Libra, que representa o início do frio, do  complemento da vida. Assim, ao entrar, ele viaja em direção ao leste, isto é, em direção à origem do mundo, do Criador, da vida”

O eixo terrestre é uma linha imaginária que une o Pólo Norte ao Pólo Sul, projetando-se até a estrela Polar (na constelação de Ursa Menor) e ao Cruzeiro do Sul, respectivamente. Assim, aqueles que estão no Hemisfério Norte norteiam-se pela Polar, enquanto que os que estão no Hemisfério Sul orientam-se pelo
Cruzeiro do Sul.

A palavra, por exemplo, que circula em sentido horário dentro da Sala Conventual: ela nasce no Oriente, na primavera, corre pela juventude do Sul, passa pela frio do Oriente, percorre o Norte, e caminha novamente para o Leste, o gênesis, onde tudo acaba e tudo começa. São as estações do ano, o ciclo da vida.
Ela é ignorante e sábia, viva e morta, clara e escura.

“Os antigos navegantes europeus que se dirigiam ao equador observavam que essa região era mais quente que as regiões européias. E a definiram com as palavras Sudh, Sunno, Sonne (que em diferentes idiomas significam sol ou calor). Daí surgiu sul (…)”

sexta-feira, 27 de maio de 2011

No Sul, o sol atinge o zênite

Conforme nosso ritual. No Sul, o sol atinge o zênite (“ponto da esfera celeste que se encontra verticalmente acima do observador”31). Referimo-nos a este momento como “o sol que atinge o meridiano”, ou seja, a hora do dia em que o nosso meridiano (dentre os 24 que dividem a Terra) está diretamente voltado para o sol. É o meio-dia.


Nosso Templo corresponde ao chamado período “descendente” na divisão do ciclo anual, i.e., durante o curso do sol para o Sul (dakshinâyana), que vai do solstício de verão para o solstício de inverno (GUENON, 92: p. 201).  Destarte, nosso ritual utiliza o templo maçônico da seguinte forma:




Ocorre-nos outra questão: impera no Norte, pintada no céu o Templo, a Ursa Menor ou o Cruzeiro do Sul? Arriscamos: depende. Para nós, que freqüentamos templos abaixo da linha do Equador, as noites são embelezadas pelo Cruzeiro do Sul. Já os irmãos do norte têm suas noites orquestradas pela Stella Polaris.
Assim, na noite que representa o Norte do Templo, nos templos do Hemisfério Sul deverá estar o Cruzeiro do Sul. Pensamos tratar-se da Polar aquela estrela vermelha que paira no Sul, representando dentro da  natural dualidade do templo, a nadir – o ponto que se opõe ao zênite.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Que tal deitarmos no chão do Templo?

A disposição Leste-Oeste

A Terra gira em torno de seu eixo no sentido Oeste-Leste. Desta forma, o sol nasce (ou surge) no Oriente. “A palavra leste ou este vem do antigo hindu idh-ta (inflamar), que originou, em grego, aith-os (calor)”.
Da mesma forma, é no Ocidente que o astro-rei se põe (ou some). “No idioma hindu, vasati queria dizer tarde, noite. Em latim a palavra se transformou em vesper. Daí se originou oeste, ou seja, ocaso (…)”.



Norte-Sul

É pelo movimento de translação, e conseqüente incidência dos raios solares, em maior ou menor intensidade, em determinadas regiões da Terra, que se definem as estações do ano.









Destas variações da posição do sol em relação à Terra sobeja uma dúvida: o sol percorre sua jornada diária Leste-Oeste sempre pelo Sul, conforme dita o ritual DeMolay? A resposta é não. Quando é verão no Hemisfério Norte, o sol aparentemente passeia pelo Norte durante o dia; enquanto que no inverno, é pelo
Sul que faz seu caminho .

Destarte, depura-se que o ritual escrito por Tio Frank A. Marshall, adequado à disposição do templo maçônico, corresponde ao céu de verão no Hemisfério Sul.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A ASTRONOMIA DO TEMPLO

Privilegiados aqueles que podem ou puderam um dia deitar-se ao relento – seja para orar, refletir ou pesquisar – e contemplar a imensidão do céu estrelado, vislumbrando a insignificância de nossas vãs pretensões. Verdadeiro mundo em miniatura, o nosso templo também conta com a abóbada do universo no seu céu.
Os templos maçônicos são réplicas do famoso Templo de Salomão – construção cujo projeto é de autoria do próprio Altíssimo, o Grande Arquiteto do Universo. Consta que, quando a Arca da Aliança foi depositada no Templo de Jerusalém, o rei Salomão assim orou ao Homenageado: “(…) Eis que o céu e o céu dos céus não te podem conter quanto menos esta casa que tenho edificado” (2 Crônicas, 6:18; e 1 Reis, 8:27), o que leva-nos a imaginar possuírem, todos, a mesma fórmula divina.

A Astrologia crê na influência dos astros distribuídos pelo céu sobre nossas vidas. Seríamos nós, enquanto em nossas reuniões ou convocações, regidos pelos astros que descansam no teto do Templo? Talvez. Somos, certamente, orientados por seu simbolismo: é um céu que reflete nossos atos, gestos, pensamentos e palavras, mas que, principalmente, muito ensina através dos nossos rituais DeMolay e da Cavalaria.

Que tal deitarmos no chão do Templo?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Promoção: O Segredo do Meu Avô


O blog do Colégio Alumni está lançando a primeira promoção, com o apoio do irmão Fernando Becker. Vamos sortear o livro de sua autoria "O Segredo do Meu Avô"

Para participar, é simples:
- É necessário ser DeMolay do Capítulo Vale do Itajaí ou tio do Oriente de Blumenau.
- Você tem que ser seguidor do blog (se você ainda não é, clique no botão "seguir" na barra lateral direita) e preencher o cadastro no link "Rede de Negócios", clicando aqui.

Serão dois livros: Quem for sorteado ganha um exemplar e a nossa Biblioteca do Capítulo Vale do Itajaí ganha outro.



O sorteio será no dia 01 de junho de 2011, quarta-feira, às 21h, pelo sistema Random.org.

O nome do ganhador será divulgado aqui no blog.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O CONCÍLIO DE TROYES E APROVAÇÃO DA REGRA

Em janeiro de 1128, reunidos na cidade de Troyes, distante 55 quilômetros da abadia de Clairvaux, Mateus, bispo de Albano e núncio do papa, os arcebispos de Reins e Sens, dentre outros bispos, abades (dentre os quais Bernardo, de Clairvaux), e mestres, realizou-se o famoso Concílio de Troyes. Também estiveram presentes no Concílio, os seguintes templários28: Hugues de Payens, Roland, Godefroy, Geoffroi Bisot, Payen de Montdidier, e Archambaut de Saint-Amand.

Na ocasião, foi aprovada a jovem Ordem e apresentada sua Regra Primitiva (apelidada “Latina”) com 72 artigos, acrescidos de mais quatro em tradução francesa posterior. BURMAN salienta que, diante do crescente número de irmãos, a versão final da regra atingiu seus 686 artigos. Valendo-se de SILVA, que utilizou Henri de Curzon, destaca-se o Prólogo da Regra, onde São Bernardo critica o desvirtuamento dos cavaleiros de então,
incumbindo aos Templários o resgate da pureza inicial das Ordens de Cavalaria:

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O INÍCIO

A origem da Ordem dos Cavaleiros do Templo é diretamente vinculada à Primeira Cruzada (1095-09), quando uma legião de cristãos partiu da Europa para o Oriente com o intuito de recuperar o Santo Sepulcro das mãos dos muçulmanos, que o tinha sob seus domínios havia mais de quatrocentos anos.



Foi no Concílio de Clermont, em 1095, que o papa Urbano II convocou os fiéis para uma guerra santa contra o Islão, “É Deus que o quer”, “Ide sob a égide de Cristo”20. O papa teria recebido do imperador bizantino Aleixo I Comneno o pedido de ajuda militar contra os infiéis muçulmanos, contudo, muitos outros interesses, legítimos ou não, impulsionaram tanto primeira quantos as outras sete cruzadas, quais sejam, a possibilidade de saquear as cidades que eram tomadas no caminho, acumulando riquezas; de conquistar terras; ou de combater os odiados inimigos pagãos, etc.


Assim, partindo em 1096, e sob as lideranças de Roberto da Normandia, Godofredo de Bulhão, Balduíno da Flandres, Roberto II da Flandres, Raimundo de Tolosa, Boemundo de Tarento e Tancredo, os cruzados passaram “por Constantinopla, onde receberam o apoio do imperador bizantino, os cruzados sitiaram Nicéia; tomaram o Sultanato de Doriléia, na Ásia Menor; conquistaram Antioquia; e finalmente avançaram sobre Jerusalém, conquistada em 15 de julho
de 1099, depois de um cerco de cinco semanas.”

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O Templo e a Ordem dos Templários

Procurando vislumbrar “um pouco da história oculta dos Templários”, o Príncipe Asklépius D’SPARTA14, afirma que Hugo de Payns, Godofredo de Saint Omer e mais sete cavaleiros, teriam sido encarregados por Bernardo de ‘Claravaux’, um “grande iniciado”, para um trabalho arqueológico nas ruínas do Templo de Salomão a procura da Arca da Aliança, das Tábuas da Lei, do Santo Graal, e da grande biblioteca judaica, esta última contendo os “muito bem guardados segredos da arquitetura”.

Isso explicaria o notável avanço arquitetônico na construção de catedrais na Europa, entre 1130 e 1180, com a ascensão do estilo gótico, bem como a razão pela qual os Templários, em 1127, foram recebidos “com honras e glórias pelos reis e nobres”, e ainda pelo próprio Papa.
Mas como poderiam aqueles cavaleiros achar, depois de dois mil anos de destruições e pilhagens, a Arca da Aliança nas ruínas da Casa de Deus, se era justamente a principal peça do Templo construído, inclusive, para guardá-la?

Edward BURMAN, tratando da origem da Ordem do Templo, rechaça a hipótese de haver qualquer razão mística, “conspiração secreta – ou um conhecimento recém-descoberto”15 no episódio. Admite, entretanto, circunstâncias obscuras no surgimento da Ordem dos Templários: a decisão de fundar-se a Ordem teria sido tomada entre os anos de 1113 e 1115, quando Hugues de
Champagne, suserano leigo de Hugues de Payens e grande proprietário de terras na França do século XII, esteve no Oriente. Hugues de Champagne, doador das terras para a fundação da abadia de Claraval (ou Clairvaux16) para São Bernardo, teria se encontrado com Payens em 1113, três anos antes de uma provável visita deste à Terra Santa (1116). O autor reconhece que o papel de Hugues de Champagne na fundação da Ordem do Templo permanece pouco claro.

quarta-feira, 30 de março de 2011

O valor religioso do Templo

Para os judeus – O Templo de Salomão era o símbolo maior da fé judaica – a Casa de Deus, onde podia ser encontrado (Números, 17:4); onde Ele habitava no meio do povo (1 Reis, 6:13).
Foi o prédio construído pelo mais sábio e mais glorioso Rei de Israel, Salomão, filho de Davi, de acordo com um projeto do Tabernáculo entregue pelo próprio Deus nas mãos do patriarca Moisés, quando os hebreus atravessavam o deserto a caminho de Canaã. O Templo guardava a Arca da Aliança, também construída sob as ordens do Senhor, lembrança do pacto firmado para ser eternamente o Deus daquele povo. Ademais, lembremo-nos que o Monte Moriá é ainda sagrado por ter sido ali onde Abraão, em nome de Deus, quase matara seu filho Isaque, bem como o local em que Davi encontrou e acalmou o Anjo que vinha destruir Jerusalém.

Para os cristãos
– Apesar de Jesus trazer uma nova concepção de “templo”, o Templum  Salomonis, reconstruído por Herodes, tem importância para os cristãos por ter sido palco de algumas passagens da vida do Messias: Jesus ali esteve, desde criança, por várias oportunidades durante as Páscoas, em companhia de seus pais José e Maria. Em uma dessas ocasiões, teria se perdido e, após procurado por três dias, encontrado entre os professores e doutores da
Lei, dialogando de igual para igual (Lucas. 2:41-50). Em outra ocasião, Jesus, já homem feito e tomado de cólera diante da vulgarização do culto com as tantas operações mercantis que faziam do Templo mais um mercado que um lugar de orações, “passou a expulsar os que vendiam
e compravam, derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas” (Marcos, 11:15), purificando o Templo, que mais parecia um “covil de ladrões”. Além de vários sermões, ensinamentos e curas no pátio do Templo, o apóstolo evangelista João conta que Jesus chegou a sair correndo, fugindo do apedrejamento dos judeus (João, 8:59).

sexta-feira, 25 de março de 2011

Gráfica Digital



O Irmão Sênior DeMolay Diogo Mendes, responsável por diversos trabalhos da Ordem e do Capítulo Vale do Itajaí há mais de 5 anos, possui uma Gráfica Digital que oferece criação de materiais publicitários, além de produção de cartões de visita, folderes, folhetos, flyers, banners, entre outros. Também é sócio proprietário de uma Corretora de Seguros, habilitada a trabalhar com as maiores seguradoras do mercado e atuar nos diversos ramos, como Automóvel, Vida, Residência, Empresarial, entre outros. Contatos: (47) 3037 7331 e  (47) 9614 9970.

domingo, 20 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

As várias destruições do Templo

O Templo de Salomão foi destruído pela primeira vez em 586 a.C, pelos caldeus, liderados por Nabucodonosor, que profanaram e queimaram “o lugar santo onde Ele devia ser adorado” (2 Crônicas, 36:14), levando o povo de Israel e os tesouros contidos no Templo para a Babilônia.
Setenta anos mais tarde, o Templo foi reconstruído pelos próprios judeus (515 a.C.), no reinado de Zorobabel, aproximadamente vinte e três anos depois de terem retornado do cativeiro, libertados pelo rei persa Ciro (Esdras, 5).

Entre 20 e 21 a.C, Herodes, o rei da terra dos judeus quando Jesus nasceu (Lucas, 1:5) fez obras e ampliou o Templo, treinando “mil levitas como pedreiros e
carpinteiros” (READ, p.22), visto apenas sacerdotes poderem entrar no recinto do
Templo.

O romano Tito (Titus), em 70 d.C., destruiu o Templo, pilhando-o e levando para Roma seus tesouros, dentre os quais o Candelabro de ouro. Em meados de 363 d.C., o Imperador Romano Juliano, pagão, tentou reconstruir o Templo, porém fora impedido por várias calamidades naturais. O local fora, então, utilizado pelos bizantinos como depósito de lixo, até que das
ruínas do Templo, o califa Omar construiu a mesquita de al-Aqsa, na extremidade
sudoeste do monte do Templo. Reconquistada Jerusalém na Primeira Cruzada, a mesquita foi dada pelo Rei Baduíno II como abrigo aos nove cavaleiros que se ofereciam para defender os
peregrinos que visitavam aquela cidade sagrada tanto para os judeus, como para
cristãos e muçulmanos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

ZUR FRIEDENSPALME


Este livro, de autoria do advogado e professor universitário Fernando Henrique Becker Silva, é uma comemoração dos 120 anos de fundação oficial da Loja Maçônica “Zur Friedenspalme”, fundada em 10 de novembro de 1885 (mas desativada desde o ano de 1901), na cidade de Blumenau, e que tinha como membros seus mais proeminentes cidadãos, dentre os quais destacam-se Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau (fundador da cidade), Gustav Salinger (cônsul da Alemanha, fundador da atual ACIB – Associação Comercial e Industrial de Blumenau), Pastor Oswald Hesse (líder luterano da colônia), e Peter Christian Feddersen (político de proa e industrial de destaque). O livro percorre fatos que vão desde antes da fundação da colônia Blumenau (1850) até as primeiras décadas do século XX (como, por exemplo, a construção de ferrovias), passando ainda pela Revolução Federalista (1893/1894), com o famoso massacre na Ilha de Anhatomirim.  
            Trata-se de um livro que desvenda dos mais controvertidos temas da história da cidade de Blumenau e do Vale do Itajaí, qual seja, os maçons e a maçonaria blumenauense no século XIX, e a influência da ordem maçônica no desenvolvimento social, cultural e econômico da região. É um assunto que desperta bastante interesse por parte da comunidade local, sobremais considerando experiências anteriores (livro “FRATERNIDADE: 50 ANOS DE MAÇONARIA EM BLUMENAU”, lançado em 2003), regional e nacional até. Pertinente trazer, outrossim, que o lançamento de um livro que trata de um assunto desta relevância, ainda que de âmbito local é contribuir para o esclarecimento, perpetuação e amplitude de uma parte da história catarinense.

Para adquirir seu exemplar, tratar com Cláudia Carvalho - (47) 9987-5999

quarta-feira, 9 de março de 2011

Aspectos arquitetônicos do Templo

O Templum Domini está exaustivamente descrito em 1 Reis, 6:1-38 e 2 Crônicas, 3:3-17, e 4:1-22, porém as duas colunas10 que guarneciam sua entrada (e que revelam a influência da arquitetura fenícia) merecem destaque: eram de bronze; foram fundidas por Hiran Abiff; mediam cada uma 8,0m de altura e 1,6m de diâmetro; e eram enfeitadas, no alto, com desenho de correntes entrelaçadas, e duas carreiras de romãs também feitas de bronze. A coluna à direita da entrada do Templo era chamada de JAQUIM, e a que ficava à esquerda, BOAZ.
A ‘Tradução para a Linguagem de Hoje’11 da Bíblia Sagrada explica que JAQUIM “em hebraico soa parecido com a palavra ‘ele [Deus] estabelece’“, enquanto que BOAZ significaria “‘pela sua [de Deus] força’“, versão corroborada por HORNE12, fundado na Enciclopédia Judaica, dentre as tantas interpretações
maçônicas que cita em seu completíssimo livro. “Ele firmará... pela sua força”, dizia as colunas, o que cumpriria a promessa de Deus “ele [Salomão] construirá uma casa ao meu nome e eu firmarei eternamente o seu reino” (2 Samuel, 7:13).

domingo, 6 de março de 2011

A lenda do Teatro Carlos Gomes

O advogado Fernando Henrique Becker Silva lançou seu romance policial intitulado O Segredo do meu Avô. Na obra é narrada a história, um boato, de que o Teatro Carlos Gomes teria sido construído para receber Adolf Hitler e que, como alternativa para o Fuhrer, deles partiriam vários túneis secretos para diversos pontos de Blumenau.

“Este é um romance policial infanto-juvenil que explora esta famosa lenda urbana que intriga e instiga a curiosidade de jovens há várias gerações”, afirma Fernando.

Desde 1991, quando o autor mudou-se para Blumenau, a lenda do Teatro Carlos Gomes sempre o intrigou. “Estupefato, decidi que um dia escreveria sobre o assunto”.

“O principal objetivo é incentivar a leitura e despertar o interesse pelo estudo da história no público infanto-juvenil, para o que procurei atrai-lo através da (talvez maior) lenda urbana blumenauense. Outro propósito foi percorrer - ainda que não se trate de um livro autobiográfico - sobre a encantadora cidade em que cresci. O que se fazia, o que acontecia... É uma homenagem que faço a Blumenau”.

Fernando Henrique Becker Silva é formado em direito e atualmente atua como advogado e professor universitário. Natural de Florianópolis, reside em Blumenau desde 1991. É advogado, professor universitário e escritor.

Seus escritores preferidos são Érico Veríssimo e Gabriel Garcia Márquez. Além de O Segredo do meu Avô, Fernando publicou outros dois livros de história: Fraternidade, em 2002, e Zur Friedenspalme, em 2005; além dos romances Aprendiz de Cavaleiro e Caranapá e o Povo sem Sono.

“Desde que aprendi a ler e a escrever, sonhava em ser escritor. Tanto que, aos sete anos de idade, rascunhei meu primeiro livro, um romance ambientado no Velho Oeste. Desde então, sempre me preparei - lendo tudo que caía em minhas mãos - para me tornar um escritor”, afirma.

Quando questionado sobre a participação de sua família no gosto pela cultural, Fernando é incisivo. “Desde sempre meus pais me ensinaram, pelo exemplo, a importância da leitura na formação intelectual. Além disso, a biblioteca da casa de meus pais sempre foi muito rica. Sempre ouvi que a educação e a cultura seriam minha única herança”.

Apesar de ser um romance policial infanto-juvenil, o livro é indicado para adolescentes e adultos não apenas de Blumenau, mas de todo o Brasil. Apesar de ser ambientado em Blumenau (e aqueles que não a conhecem podem ver imagens de cenários citados no livro através do site www.osegredodomeuavo.com.br), o romance trata de dilemas enfrentados por jovens do mundo todo.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Nova rede empresarial Alumni

Dando continuidade ao Programa Rede de Negócios, com o objetivo de fortalecer nosso elo econômico, informamos que De Molays que quiserem publicar no blog notícias/informações acerca de seus negócios, empresas e serviços, poderão encaminhar e-mail para o gerenciador do blog com o título do assunto: Mercado Alumni. O texto deve conter um parágrafo e ser acompanhado da logomarca da empresa, se houver.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Astronomia do Templo - Parte II

A Razão do Templo – a Arca da Aliança

O Templum Domini foi edificado para o sagrado propósito de guardar a Arca da Aliança, onde estavam encerradas as Tábuas da Lei, que Deus entregou a Moisés no Monte Sinai. A Arca representaria a aliança, o acordo, o pacto de união entre os reinos do céu e da terra, o trato feito entre Deus e o povo de Israel.

O artesão Bezalel, escolhido pelo próprio Deus, foi quem construiu a Arca, que era de madeira de acácia, media dois côvados e meio de comprimento, um côvado e meio de largura e um côvado e meio de altura; era revestida, por dentro e por fora, com ouro puro; tinha quatro argolas do mesmo metal  - duas de cada lado, por onde eram passados dois cabos de madeira de acácia e também revestida de ouro, com as quais era carregada (Êxodo, 37:1-9).

Na Arca foram guardadas as duas tábuas de pedra (Êxodo, 25:16), um vaso contendo maná e a vara de Arão, da qual saíram brotos (Hebreus, 9:4), porém, quando foi colocada no Templo, havia somente as duas Pedras (2 Crônicas, 5:10), visto que os demais objetos haviam sido perdidos ou roubados.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Rede de Negócios

O Colégio Alumni Carlos Eduardo Grossenbacher 008 quer construir uma grande rede de negócios entre os participantes do próprio Colégio, do Capítulo Vale do Itajaí e Bethel.

Preencha o formulário abaixo com seus dados. Em breve, disponibilizaremos aqui no blog uma listagem de profissionais e suas respectivas áreas de atuação para consulta.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Colégio Alumni apresenta novo brasão


O Colégio Alumni Carlos Eduardo Grossenbacher nº008  tem a honra de apresentar o novo brasão, cuja arte foi criada pelo irmão Diogo Mendes. 

O emblema traz a cruz pátea do capítulo Vale do Itajaí ao centro, anteposto ao círculo verde dentro do qual se encontra o nome da nossa instituição. Na parte inferior do círculo o dístico “Um por todos, todos por um” grafado em português, para registrar uma das tradições mais festejadas do Capítulo Vale do Itajaí e relembrar uma ligação eterna entre cada DeMolay com seus irmãos e com o Capítulo. 

O laço de pontas flutuantes traz o lema "Aufklärung" grafado em alemão, significando iluminismo ou esclarecimento e remete ao século das luzes, um dos mais importantes e profícuos períodos da história intelectual e cultural ocidental.  O lema também nos remete à luz das velas da Ordem DeMolay, nossas virtudes claramente representadas por um lema para nunca nos desviarmos delas.  Está escrito em alemão para lembrar a colonização alemã do Vale do Itajaí e em especial da cidade de Blumenau.

As espadas da força dos Templários e as asas da liberdade figuram no brasão para nos lembrar da bravura e da humildade dos precursores da nossa ordem, para não nos esquecermos de onde viemos e até onde podemos ir.

O Estado de Santa Catarina está representado com as cores branca e vermelha da bandeira e das armas do Estado, fazendo referência às forças republicanas que nos regem, à lavoura do Estado, assim como às nossas forças produtivas.

Para ler na íntegra o decreto que institui e normatiza o uso do novo brasão, clique aqui.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Astronomia do Templo

A partir dessa semana, vamos postar aqui no blog uma série de textos produzidos pelo irmão advogado e escritor Fernando Henrique Becker Silva contando um pouco sobre a história da Ordem. Para iniciar, uma introdução ao tema.

Desde que o homem tomou consciência de sua existência, três perguntas têm lhe atormentando a própria existência: “De onde vim?”, “Por que aqui estou?”  e “Para onde vou?”.

A tradição judaica – herdada pelo Ocidente Cristão (na verdade, neojudeu) – traz a história de um Templo que teria sido edificado na sagrada cidade de Jerusalém. Teria mesmo existido?

Mesmo “perdido” nos livros do Antigo Testamento, a lenda do Templo de Jerusalém tomou fôlego na Idade Média, com o surgimento da Ordem dos Cavaleiros Templários, a maior organização militar do período medieval, que segundo alguns autores, teria sido uma das precursoras da Maçonaria e, em preito ao seu último Grão-Mestre, da Ordem DeMolay.

A Lenda do Templo de Salomão – cuja existência física é até contestada por alguns historiadores – nos traz notícias de verdades assimiladas e perpetuadas pelo povo hebreu, recebido talvez pelo próprio IHVH. E por tratar-se de um segredo revestido de lenda, oportuna a busca por descobri-lo do véu que o envolve e assim, tomar contato com um mistério divino, um mistério que quiçá nos permita conhecer uma das Verdades da Vida: o Templo, a Fórmula do Universo.

A História conta que um grupo de cavaleiros comandados por Hugues de Payens, em 1118 d.C., se ofereceu ao Rei de Jerusalém, Balduíno II, para defender os peregrinos que percorriam a estrada que unia Java à Cidade Sagrada para visitar os lugares por onde Jesus o Cristo percorrera. O rei, aceitando a proposta, cedeu como alojamento àqueles nobres europeus as ruínas do Templo de Salomão, dando origem à ordem religiosa dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão.

Mas qual seria a importância do Templo de Salomão? Por que justamente este lugar foi ‘dado’ aos cavaleiros? Qual a magia e os mistérios que envolvem o Templo?

Adverte AROLA (1986, p. 33):

“Buscar o Templo de Salomão entre os resíduos de pedra, é ignorar de que templo se está falando. O templo de Salomão é o templo perfeito e sincrônico que Deus desenha ao criar o mundo, é o seu ato puro, a fim de configurar sua morada. Este ato não consta da história, da cronologia; este ato, esta divisão/temporalização de sua Unidade oculta, ocorre agora, neste instante, porém não sabemos vê-lo, posto que enxergamos apenas com os olhos externos, com as quantidades e, desta forma, é impossível ‘ver’ o Templo de Salomão. Seria ridícula pretensão, querer-se falar dos conteúdos simbólicos do templo.”

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Programa Mentor

A partir deste ano, o Capítulo Vale do Itajaí passa a participar do Programa Mentor.  O programa é uma iniciativa da Associação DeMolay Alumni Brasil e coube aos diversos Colégios Alumni optarem por implementarem juntos aos seus Capítulos. 
A coordenação se dá em âmbito estadual, sendo apontados Seniores DeMolays para atuarem como Multiplicadores. No Capítulo Vale do Itajaí temos como mentor o irmão Diego Probst, que foi apontado após ter enviado suas informações para a coordenação nacional do programa.

A iniciativa consiste no apadrinhamento de DeMolays Ativos pelos Seniores DeMolays, preferencialmente Iniciáticos e/ou recém-elevados. O programa é dividido em três módulos: Liderança, União e Zelo (formando o slogan “Luz para nossa Ordem"). Em cada módulo, os DeMolays Ativos são encorajados a desenvolver projetos ou trabalhos relacionados aos temas sugeridos.

Cada Sênior DeMolay pode apadrinhar até três DeMolays Ativos e ao final de cada trabalho/projeto deve ser enviado um relatório para a coordenação nacional.