quarta-feira, 27 de abril de 2011

A ASTRONOMIA DO TEMPLO

Privilegiados aqueles que podem ou puderam um dia deitar-se ao relento – seja para orar, refletir ou pesquisar – e contemplar a imensidão do céu estrelado, vislumbrando a insignificância de nossas vãs pretensões. Verdadeiro mundo em miniatura, o nosso templo também conta com a abóbada do universo no seu céu.
Os templos maçônicos são réplicas do famoso Templo de Salomão – construção cujo projeto é de autoria do próprio Altíssimo, o Grande Arquiteto do Universo. Consta que, quando a Arca da Aliança foi depositada no Templo de Jerusalém, o rei Salomão assim orou ao Homenageado: “(…) Eis que o céu e o céu dos céus não te podem conter quanto menos esta casa que tenho edificado” (2 Crônicas, 6:18; e 1 Reis, 8:27), o que leva-nos a imaginar possuírem, todos, a mesma fórmula divina.

A Astrologia crê na influência dos astros distribuídos pelo céu sobre nossas vidas. Seríamos nós, enquanto em nossas reuniões ou convocações, regidos pelos astros que descansam no teto do Templo? Talvez. Somos, certamente, orientados por seu simbolismo: é um céu que reflete nossos atos, gestos, pensamentos e palavras, mas que, principalmente, muito ensina através dos nossos rituais DeMolay e da Cavalaria.

Que tal deitarmos no chão do Templo?