quarta-feira, 30 de março de 2011

O valor religioso do Templo

Para os judeus – O Templo de Salomão era o símbolo maior da fé judaica – a Casa de Deus, onde podia ser encontrado (Números, 17:4); onde Ele habitava no meio do povo (1 Reis, 6:13).
Foi o prédio construído pelo mais sábio e mais glorioso Rei de Israel, Salomão, filho de Davi, de acordo com um projeto do Tabernáculo entregue pelo próprio Deus nas mãos do patriarca Moisés, quando os hebreus atravessavam o deserto a caminho de Canaã. O Templo guardava a Arca da Aliança, também construída sob as ordens do Senhor, lembrança do pacto firmado para ser eternamente o Deus daquele povo. Ademais, lembremo-nos que o Monte Moriá é ainda sagrado por ter sido ali onde Abraão, em nome de Deus, quase matara seu filho Isaque, bem como o local em que Davi encontrou e acalmou o Anjo que vinha destruir Jerusalém.

Para os cristãos
– Apesar de Jesus trazer uma nova concepção de “templo”, o Templum  Salomonis, reconstruído por Herodes, tem importância para os cristãos por ter sido palco de algumas passagens da vida do Messias: Jesus ali esteve, desde criança, por várias oportunidades durante as Páscoas, em companhia de seus pais José e Maria. Em uma dessas ocasiões, teria se perdido e, após procurado por três dias, encontrado entre os professores e doutores da
Lei, dialogando de igual para igual (Lucas. 2:41-50). Em outra ocasião, Jesus, já homem feito e tomado de cólera diante da vulgarização do culto com as tantas operações mercantis que faziam do Templo mais um mercado que um lugar de orações, “passou a expulsar os que vendiam
e compravam, derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas” (Marcos, 11:15), purificando o Templo, que mais parecia um “covil de ladrões”. Além de vários sermões, ensinamentos e curas no pátio do Templo, o apóstolo evangelista João conta que Jesus chegou a sair correndo, fugindo do apedrejamento dos judeus (João, 8:59).

sexta-feira, 25 de março de 2011

Gráfica Digital



O Irmão Sênior DeMolay Diogo Mendes, responsável por diversos trabalhos da Ordem e do Capítulo Vale do Itajaí há mais de 5 anos, possui uma Gráfica Digital que oferece criação de materiais publicitários, além de produção de cartões de visita, folderes, folhetos, flyers, banners, entre outros. Também é sócio proprietário de uma Corretora de Seguros, habilitada a trabalhar com as maiores seguradoras do mercado e atuar nos diversos ramos, como Automóvel, Vida, Residência, Empresarial, entre outros. Contatos: (47) 3037 7331 e  (47) 9614 9970.

domingo, 20 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

As várias destruições do Templo

O Templo de Salomão foi destruído pela primeira vez em 586 a.C, pelos caldeus, liderados por Nabucodonosor, que profanaram e queimaram “o lugar santo onde Ele devia ser adorado” (2 Crônicas, 36:14), levando o povo de Israel e os tesouros contidos no Templo para a Babilônia.
Setenta anos mais tarde, o Templo foi reconstruído pelos próprios judeus (515 a.C.), no reinado de Zorobabel, aproximadamente vinte e três anos depois de terem retornado do cativeiro, libertados pelo rei persa Ciro (Esdras, 5).

Entre 20 e 21 a.C, Herodes, o rei da terra dos judeus quando Jesus nasceu (Lucas, 1:5) fez obras e ampliou o Templo, treinando “mil levitas como pedreiros e
carpinteiros” (READ, p.22), visto apenas sacerdotes poderem entrar no recinto do
Templo.

O romano Tito (Titus), em 70 d.C., destruiu o Templo, pilhando-o e levando para Roma seus tesouros, dentre os quais o Candelabro de ouro. Em meados de 363 d.C., o Imperador Romano Juliano, pagão, tentou reconstruir o Templo, porém fora impedido por várias calamidades naturais. O local fora, então, utilizado pelos bizantinos como depósito de lixo, até que das
ruínas do Templo, o califa Omar construiu a mesquita de al-Aqsa, na extremidade
sudoeste do monte do Templo. Reconquistada Jerusalém na Primeira Cruzada, a mesquita foi dada pelo Rei Baduíno II como abrigo aos nove cavaleiros que se ofereciam para defender os
peregrinos que visitavam aquela cidade sagrada tanto para os judeus, como para
cristãos e muçulmanos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

ZUR FRIEDENSPALME


Este livro, de autoria do advogado e professor universitário Fernando Henrique Becker Silva, é uma comemoração dos 120 anos de fundação oficial da Loja Maçônica “Zur Friedenspalme”, fundada em 10 de novembro de 1885 (mas desativada desde o ano de 1901), na cidade de Blumenau, e que tinha como membros seus mais proeminentes cidadãos, dentre os quais destacam-se Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau (fundador da cidade), Gustav Salinger (cônsul da Alemanha, fundador da atual ACIB – Associação Comercial e Industrial de Blumenau), Pastor Oswald Hesse (líder luterano da colônia), e Peter Christian Feddersen (político de proa e industrial de destaque). O livro percorre fatos que vão desde antes da fundação da colônia Blumenau (1850) até as primeiras décadas do século XX (como, por exemplo, a construção de ferrovias), passando ainda pela Revolução Federalista (1893/1894), com o famoso massacre na Ilha de Anhatomirim.  
            Trata-se de um livro que desvenda dos mais controvertidos temas da história da cidade de Blumenau e do Vale do Itajaí, qual seja, os maçons e a maçonaria blumenauense no século XIX, e a influência da ordem maçônica no desenvolvimento social, cultural e econômico da região. É um assunto que desperta bastante interesse por parte da comunidade local, sobremais considerando experiências anteriores (livro “FRATERNIDADE: 50 ANOS DE MAÇONARIA EM BLUMENAU”, lançado em 2003), regional e nacional até. Pertinente trazer, outrossim, que o lançamento de um livro que trata de um assunto desta relevância, ainda que de âmbito local é contribuir para o esclarecimento, perpetuação e amplitude de uma parte da história catarinense.

Para adquirir seu exemplar, tratar com Cláudia Carvalho - (47) 9987-5999

quarta-feira, 9 de março de 2011

Aspectos arquitetônicos do Templo

O Templum Domini está exaustivamente descrito em 1 Reis, 6:1-38 e 2 Crônicas, 3:3-17, e 4:1-22, porém as duas colunas10 que guarneciam sua entrada (e que revelam a influência da arquitetura fenícia) merecem destaque: eram de bronze; foram fundidas por Hiran Abiff; mediam cada uma 8,0m de altura e 1,6m de diâmetro; e eram enfeitadas, no alto, com desenho de correntes entrelaçadas, e duas carreiras de romãs também feitas de bronze. A coluna à direita da entrada do Templo era chamada de JAQUIM, e a que ficava à esquerda, BOAZ.
A ‘Tradução para a Linguagem de Hoje’11 da Bíblia Sagrada explica que JAQUIM “em hebraico soa parecido com a palavra ‘ele [Deus] estabelece’“, enquanto que BOAZ significaria “‘pela sua [de Deus] força’“, versão corroborada por HORNE12, fundado na Enciclopédia Judaica, dentre as tantas interpretações
maçônicas que cita em seu completíssimo livro. “Ele firmará... pela sua força”, dizia as colunas, o que cumpriria a promessa de Deus “ele [Salomão] construirá uma casa ao meu nome e eu firmarei eternamente o seu reino” (2 Samuel, 7:13).

domingo, 6 de março de 2011

A lenda do Teatro Carlos Gomes

O advogado Fernando Henrique Becker Silva lançou seu romance policial intitulado O Segredo do meu Avô. Na obra é narrada a história, um boato, de que o Teatro Carlos Gomes teria sido construído para receber Adolf Hitler e que, como alternativa para o Fuhrer, deles partiriam vários túneis secretos para diversos pontos de Blumenau.

“Este é um romance policial infanto-juvenil que explora esta famosa lenda urbana que intriga e instiga a curiosidade de jovens há várias gerações”, afirma Fernando.

Desde 1991, quando o autor mudou-se para Blumenau, a lenda do Teatro Carlos Gomes sempre o intrigou. “Estupefato, decidi que um dia escreveria sobre o assunto”.

“O principal objetivo é incentivar a leitura e despertar o interesse pelo estudo da história no público infanto-juvenil, para o que procurei atrai-lo através da (talvez maior) lenda urbana blumenauense. Outro propósito foi percorrer - ainda que não se trate de um livro autobiográfico - sobre a encantadora cidade em que cresci. O que se fazia, o que acontecia... É uma homenagem que faço a Blumenau”.

Fernando Henrique Becker Silva é formado em direito e atualmente atua como advogado e professor universitário. Natural de Florianópolis, reside em Blumenau desde 1991. É advogado, professor universitário e escritor.

Seus escritores preferidos são Érico Veríssimo e Gabriel Garcia Márquez. Além de O Segredo do meu Avô, Fernando publicou outros dois livros de história: Fraternidade, em 2002, e Zur Friedenspalme, em 2005; além dos romances Aprendiz de Cavaleiro e Caranapá e o Povo sem Sono.

“Desde que aprendi a ler e a escrever, sonhava em ser escritor. Tanto que, aos sete anos de idade, rascunhei meu primeiro livro, um romance ambientado no Velho Oeste. Desde então, sempre me preparei - lendo tudo que caía em minhas mãos - para me tornar um escritor”, afirma.

Quando questionado sobre a participação de sua família no gosto pela cultural, Fernando é incisivo. “Desde sempre meus pais me ensinaram, pelo exemplo, a importância da leitura na formação intelectual. Além disso, a biblioteca da casa de meus pais sempre foi muito rica. Sempre ouvi que a educação e a cultura seriam minha única herança”.

Apesar de ser um romance policial infanto-juvenil, o livro é indicado para adolescentes e adultos não apenas de Blumenau, mas de todo o Brasil. Apesar de ser ambientado em Blumenau (e aqueles que não a conhecem podem ver imagens de cenários citados no livro através do site www.osegredodomeuavo.com.br), o romance trata de dilemas enfrentados por jovens do mundo todo.