sexta-feira, 27 de maio de 2011

No Sul, o sol atinge o zênite

Conforme nosso ritual. No Sul, o sol atinge o zênite (“ponto da esfera celeste que se encontra verticalmente acima do observador”31). Referimo-nos a este momento como “o sol que atinge o meridiano”, ou seja, a hora do dia em que o nosso meridiano (dentre os 24 que dividem a Terra) está diretamente voltado para o sol. É o meio-dia.


Nosso Templo corresponde ao chamado período “descendente” na divisão do ciclo anual, i.e., durante o curso do sol para o Sul (dakshinâyana), que vai do solstício de verão para o solstício de inverno (GUENON, 92: p. 201).  Destarte, nosso ritual utiliza o templo maçônico da seguinte forma:




Ocorre-nos outra questão: impera no Norte, pintada no céu o Templo, a Ursa Menor ou o Cruzeiro do Sul? Arriscamos: depende. Para nós, que freqüentamos templos abaixo da linha do Equador, as noites são embelezadas pelo Cruzeiro do Sul. Já os irmãos do norte têm suas noites orquestradas pela Stella Polaris.
Assim, na noite que representa o Norte do Templo, nos templos do Hemisfério Sul deverá estar o Cruzeiro do Sul. Pensamos tratar-se da Polar aquela estrela vermelha que paira no Sul, representando dentro da  natural dualidade do templo, a nadir – o ponto que se opõe ao zênite.