sábado, 25 de junho de 2011

O CAMINHO DO CAVALEIRO

Assim como a palavra, que percorre as quatro pontas do Templo, o jovem que ingressa na cavalaria também tem um caminho a vencer. Um caminho místico, no qual é conduzido não pelos próprios pés, mas pelo tempo. Não se alimenta de pão, mas dos ensinamentos que colhe pelos campos, saciando-lhe as necessidades e dando-lhe sustento para o desafios da estrada. Um caminho que o levará a um destino incerto, para uma das tantas cortes da maturidade.






Na Idade Média, o menino era retirado dos cuidados da mãe aos 7 ou 8 anos de idade, e desde logo iniciava sua preparação para, quiçá um dia, por seus méritos e sob a proteção de São Miguel e São Jorge, servir a Deus e defender a justiça como cavaleiro.

No Leste do Templo, símbolo do Sol que nasce e representando a explosão primaveril, o jovem DeMolay inicia sua formação na Escola da Cavalaria quando é recebido pelo Ilustre Comendador Cavaleiro em um dos convento da Ordem Sagrada dos Soldados Companheiros de Jacques DeMolay. Conduzido até ali pelos cuidados e proteção maternais da Ordem DeMolay,que ensinando-lhe as Sete Virtudes Cardeais fê-lo apto a pleitear o ingresso na  Escola de Cavalaria, nas Plagas Orientais, onde nasce e renasce toda Energia, o
jovem submete-se à tutela do ICC, qual os meninos de outrora, que passavam da mãe aos cuidados de um príncipe, senhor ou mesmo outro cavaleiro, para servir-lhe como Pajens.

No Oriente, destarte, o pajem é posto na estrada nem bem raiou o dia. São os primeiros passos, inseguros e cambaleantes, que haverão de ganhar força e destreza com o passar das estações.